Desapegar: remover da sua vida tudo que torne o seu coração mais pesado. Loucos são os que mantêm relacionamentos ruins por medo da solidão. Qual é o problema de ficar sozinha? Que me desculpe o criador da frase “você deve encontrar a metade da sua laranja”. Calma lá, amigo. Eu nem gosto de laranja. O amor vem pros distraídos.
Tudo começa com um ponto-final: a decisão de terminar um namoro de dois anos com Gustavo, o namorado dos sonhos de toda garota. As amigas acharam que Isabela tinha enlouquecido, porque, afinal de contas, eles formavam um casal PER-FEI-TO! Mas por trás das aparências existia uma menina infeliz, disposta a assumir as consequências pela decisão de ficar sozinha. Estava na hora de resgatar o amor-próprio, a autoconfiança e entrar em contato com seus próprios desejos.
Parece fácil, mas atrapalhada do jeito que é, Isabela precisa primeiro lidar com o assédio de um primo gostosão, das tentações da balada e, principalmente, entender que o príncipe encantado é artigo em falta no mercado.
Eu preciso não precisar de nada
O livro narra os percalços vividos por sua personagem para encarar a vida e não se apegar ao que não presta, ainda assim, preservando seu lado romântico.
Se você se apega muito ao passado, está destinado a revivê-lo todos os dias.
Isabela, uma garota de 22 anos, termina um namoro de 2 anos com o cara que era considerado "o príncipe", mas que estava longe de ser um bom namorado. Depois de passar por julgamentos por terminar um namoro "perfeito", Isabela começa a questionar os motivos que a levaram a insistir num namoro - que para os outros era maravilhoso -, mas para ela era algo infeliz.
Mas não posso aceitar ideia de total dependência de um namorado; eu preciso aprender a viver sem estar com alguém ao meu lado
Uma leitura que nos faz questionar: "Até que ponto precisamos de uma pessoa para nos sentirmos felizes?", "Até que ponto estamos dispostos a aceitar qualquer um só para ter uma pessoa, mas não um amor?"
Querido cupido, desejo que você morra atingido pela própria flecha.
Essas reflexões acerca do texto e do tema, o amor, vieram como um tapa na cara desta blogueira que vos escreve. Afinal de contas, ser solteira é algo tão ruim? Sustentamos uma máscara de "olhe, sou autossuficiente", mas a verdade é que estamos olhando para os lados a procura de algum par de olhos brilhantes em nossa direção.
Eu não preciso ser a "única" de ninguém. Preciso ser a única de mim!
Ao avançar na leitura vamos nos defrontando com situações e encorajamentos que nos motivam a ser quem somos, ter paciência e nos curtir. Sim, porque para amar alguém precisamos nos amar/curtir primeiro.
O livro não revela uma fórmula mágica para superar conflitos amorosos, nada disso. Pelo contrário, motiva-nos a aprender com os erros e burradas.
Precisamos de decepções para amadurecer.
Recomendo a leitura, muitíssimo. A capa é super fofa, e o texto é de fácil compreensão. Isabela usa de uma linguagem coloquial, como se estivesse conversando pessoalmente conosco. Indicado#
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