Resenha: Sob a Pele do Dinheiro


  • Editora: Independente
  • Autor: Murilo de S. R.
  • Páginas: 93
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  • Esta é uma história que aborda um tema abrangente, porém muito difundido: a complexidade do ser humano. Murilo de S. R. cria um cenário onde um simples comerciante, Arthur Dobrado, vê-se transformado numa cédula de dinheiro, repassado de mão em mão, impedido de escolher seu próprio caminho. 

    Através de uma linguagem bastante acessível, o texto mescla momentos de narração - que é feita em terceira pessoa - com momentos de diálogos diretos, que dão maior realidade à história. 

    Uma característica marcante é a tensão permanente que ambienta cada episódio. A cada nova aventura, Dobrado passa por um processo de descoberta de si mesmo, sempre instigado pela curiosidade, seu maior traço de personalidade. 

    Todavia, como próprio do ser humano em situações contrárias, nosso protagonista se vê em pranto e inconsolável. Mas como na velha máxima "são nos momentos mais tristes que a felicidade aparece", Arthur Dobrado se descobre acompanhado nessa louca aventura. 

    A história transcorre com Dobrado e Liu Pei tornando-se amigos. Ambos compartilhando suas histórias e anseios, presos numa cédula. 

    O clímax então acontece quando Dobrado e Liu Pei são surpreendidos por dois ladrões. Encontravam-se os amigos presos nas cédulas em um apartamento cheio de obras de arte e objetos antigos colecionáveis quando a dupla de criminosos adentrou o lugar e, como uma recordação do roubo praticado, tomaram para si as notas de dinheiro.  Cada ladrão ficou com uma nota, separando Dobrado e Pei, conduzindo-os novamente a uma vida de aventuras. Dobrado descobre que nem ele nem Liu Pei são as únicas pessoas a serem transformadas em notas de dinheiro. Mas que desta vez compartilhar histórias poderia ser fatal. A regra era o silêncio. 

    É assim que se percebe a complexidade da natureza humana na obra de Murilo de S. R.. Em algum momento todos esperamos uma mudança, uma ínfima guinada no destino que nos coloque no rastro da felicidade. Entretanto, reservado às proporções, nem toda busca pela felicidade exige uma moeda na fonte dos desejos. Tomando a liberdade de usar as palavras de nossa personagem Liu Pei: "Eu era feliz, mas só agora é que consigo perceber".

    Sob a Pele do Dinheiro é uma obra excelente para os que gostam de uma boa prosa fictícia, linguagem clara, direta e reflexiva. 

    Resenha: O Monge e o Executivo

  • Editora: Sextante

  • Autor: James C. Hunter
  • Páginas: 143

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    "Você está convidado a se juntar a um grupo que, durante uma semana, vai estudar com um dos maiores especialistas em liderança dos Estados Unidos.
    Leonard Hoffman, um famoso empresário que abandonou sua brilhante carreira para se tornar monge em um mosteiro beneditino, é o personagem central desta envolvente história criada por James C. Hunter para ensinar de forma clara e agradável os princípios fundamentais dos verdadeiros líderes.
    Se você tem dificuldade em fazer com que sua equipe dê o melhor de si no trabalho e gostaria de se relacionar melhor com sua família e seus amigos, vai encontrar neste livro personagens, ideias e discussões que vão abrir um novo horizonte em sua forma de lidar com os outros.
    É impossível ler este livro sem sair transformado. "O Monge e o Executivo" é, sobretudo, uma lição sobre como se tornar uma pessoa melhor."




    John Daily é um executivo de sucesso. Gerente de uma grande empresa, bem casado, com dois filhos. Possui apartamento, casa, dois carros. Mas um dia ele percebe que as coisas mudam. Seus filhos já não o respeitam. Na empresa precisa conter uma tentativa de formação de um sindicato, e no time de beisebol, no qual é treinador, os pais das crianças treinadas passam a se queixar dele. Então, sua esposa, Rachel, o incentiva a conversar com o pastor da comunidade, que o recomenda um retiro num mosteiro - João da Cruz - próximo ao lago Michigan. Assim John Daily parte, a contragosto, para a maior experiência da sua vida.

    Ao chegar, John sabe que um dos maiores executivos dos EUA, Leonardo Hoffman, há muito sumido, se encontrava nesse mosteiro. Sua ansiedade aumentou devido a expectativa de encontrar Len, e esse primeiro encontro acontece de uma forma inesperada. 

    John passaria uma semana no mosteiro, junto com demais líderes, participando das atividades do lugar. E a primeira lição que aprende é, talvez, a mais difícil para nós que vivemos numa sociedade imediatista:

    Ouvir é uma das habilidades mais importantes que um líder pode escolher para desenvolver.

    Quando falamos em ouvir, não é apenas sentar em frente a alguém e deixar que ela descarregue o que tem a dizer, rezando para que a ladainha acabe. Ouvir é saber identificar os sentimentos da pessoa que está nos falando, sentir o que ela está sentindo. Ouvir é ter empatia. 

    Simeão, que a essa altura todos já descobriram ser Len Hoffman, cuja tarefa é guiar o grupo de líderes durante encontros diários, propôs ao grupo que se dividissem em pares e pensassem em uma pessoa que lhes exerceu autoridade. Para isso eles deveriam aprender a diferença entre Poder e Autoridade.

    Poder é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não fazer. Autoridade é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa da sua influência pessoal.

    Deveriam escrever numa folha as qualidades dessa pessoa e somar com as do parceiro. Depois deveriam escolher entre 3 à 5 mais importantes para o desenvolvimento da autoridade com as pessoas. Dentre todas as escolhas, entre elas o amor, foram categorizadas por Simeão como comportamentos, e não sentimentos. E comportamento é escolha, logo eu posso escolher ser amoroso com uma pessoa, mesmo que ela não seja comigo. Ser amoroso com alguém não quer dizer criar afeição, mas tratá-la respeitosamente.

    Outra ideia que Simeão aponta como importante num líder é a servidão. 

    De novo, para liderar você deve servir.

    Um líder deve suprir necessidades, não vontades. Há diferença entre satisfazer vontades e satisfazer necessidades. Servir significa identificar a necessidade e atender a ela. Não significa identificar e satisfazer as vontades das pessoas, ser escravo delas. Os escravos fazem o que os outros querem, os servidores fazem o que os outros precisam. E todos precisam de um ambiente com limites, com padrões estabelecidos e onde haja pessoas responsáveis. Elas podem não querer, mas precisam.

    [...] se não queremos o cônjuge, nos divorciamos, e se não queremos o vovô, praticamos a eutanásia. [...] todos queremos estar envolvidos, mas ninguém quer estar comprometido. 

    Compromisso é provavelmente o comportamento mais importante, comprometer-se com as obrigações assumidas na vida. É ter justificativas plausíveis ou razões coerentes que impeçam você de fazer algo, mas, apesar disso, cumprir sua palavra. Já, para quem não tem compromisso, tudo são desculpas para não fazer o que é preciso.

    Um último conceito debatido no grupo que me chamou a atenção foi a responsabilidade, que pode ser dividida em duas partes: resposta e habilidade. Recebemos os estímulos, que podem ser tanto positivos quanto negativos, mas como seres humanos, temos a habilidade de escolher nossa resposta a esse estímulo. Já os animais, respondem com o instinto.

    Como dizia o filósofo dinamarquês Kierkegaard: "Não tomar uma decisão já é uma decisão".





    Resenha: SEJA FODA!


  • Editora: Buzz
  • Autor: Caio Carneiro
  • Páginas: 205
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    "Aposto que você quer, no final da sua vida, olhar para trás, bater no peito com o coração cheio de felicidade, sem falsa modéstia, com plena convicção e serenidade, e dizer: minha vida foi FODA. Mas calma, encontrar este livro é só o começo. Agora, você precisa levá-lo com você. Com ele, você vai aprender comportamentos e atitudes necessários para conquistar, em todos os aspectos da sua vida, resultados incríveis. Ele vai provocar e inspirar você não só a ter o espírito elevado e sonhar com coisas inimagináveis, mas também se tornar consciente do que precisa fazer para realizar cada um desses sonhos. Vamos juntos?"







    Seja FODA! é um livro de negócios, mas o negócio é o seguinte: Vale para qualquer negócio! 😅

    Falamos tanto em vida pessoal e vida profissional, como se fossem coisas completamente distintas, mas não são. Temos uma vida apenas dividida em áreas, e para obter sucesso devemos buscar o equilíbrio nessas áreas.

    O que Caio Carneiro traz nesse livro, cujo título é super sugestivo e instigante, é um conjunto de convicções, pensamentos, comportamentos, atitudes e ações que ele intitula Nível de Padrões FODA. Ou seja, para você se tornar uma pessoa FODA, você deve adotar uma postura positiva, gerenciando suas expectativas alinhando-as aos seus objetivos. 








    Sucesso é o objetivo que atende às suas expectativas. Significância é você estender o seu sucesso a outras pessoas, fazendo algo positivo neste mundo.










    O mais interessante nesse livro é que ele não se resume a ditar como devemos agir, não se resume a uma "autoajuda", mas Caio nos revela seus próprios percalços. Obstáculos que enfrentou e precisou ressignificar para chegar ao sucesso. E são esses exemplos que devemos nos espelhar, pois de acordo com Caio: "Copiar o que é bonito não é feio" 

    Assim como o fracasso deixa rastros, o sucesso também deixa. Aprender com os erros e acertos de pessoas que já passaram pela estrada que trilhamos ou queremos trilhar é saber valorizá-las. Todos devemos ter mentores, pessoas que nos ajudem a manter a crença de que é possível, por isso cercar-se de histórias de pessoas de sucesso é vital para não se deixar abater quando os dias difíceis chegarem. 

    O fracasso nunca foi e nunca será o oposto de sucesso. O fracasso é apenas uma passagem, é uma etapa do sucesso. O sucesso é 99% fracasso.

    Tudo passa. Os momentos bons passam, os momentos ruins, também. Há uma frase que gosto muito, que é: "Com frequência, as pessoas dizem que os efeitos da motivação não duram. Bom, nem os do banho - é por isso que ele é recomendado todos os dias.". Há uma diferença entre fracasso e desistência. O fracasso é um evento passageiro, parte do caminho de quem deseja alcançar o sucesso. Quando você cai não é algo pelo qual deve sentir vergonha, mas vergonha é cair e não se levantar, a isso chamamos de desistência. Esse é o real oposto do sucesso.

    São páginas e páginas de mentoria, auxílio, puxões de orelha e incentivos. Após essa leitura ressignifiquei grande parte das minhas experiências, aprendi com meus erros e passei a olhar os erros dos outros como lições. Pessoas que antes me "tiravam do sério" por falarem de mim pelas costas ou me caluniarem são meus maiores mestres, e hoje aprendi a ser grata a essas pessoas, por me mostrarem tudo aquilo que não quero me tornar! 💙

    Recomendo essa leitura: 😄(com certeza)   😐(em partes)    😕(não gostei)
    BOA LEITURA ACCIERS 💘📖









    Resenha: Capitão América O Primeiro Vingador

  • Título Original: Captain America: The First Avenger 
  • Direção: Joe Johnston 
  • Gênero: Ficção, Aventura e Ficção Científica 
  • Duração: 2h04min 
  • Distribuidora: Paramount Pictures 
  • Estreia: 29 de julho de 2011 




  • Olá Acciers,

    Hoje trago a primeira resenha da coluna Animes, Séries e Filmes. Como prometi no outro post (clique aqui) vou trazer a ordem certa para vocês assistirem aos filmes da Marvel. Então se você quer começar a adentrar o mundo dos super-heróis, mas não sabe por onde começar, se liga aqui no blog.

    O primeiro filme que você deve assistir é Capitão América: O Primeiro Vingador



    Em Capitão América: O Primeiro Vingador é contada a história da origem do Capitão América, que se passa nos anos 40. A caracterização das roupas e cenários é muito boa, e as cores que o filme traz contribuem com a sensação de antiguidade.

    O início do filme mostra uma busca no meio do gelo, onde é achado o escudo do Capitão. Essa cena na verdade faz parte do final, e depois dela é que é contada a história do começo.

    Não espere super-poderes extraordinários como voar, soltar teias ou emitir luz de calor pelos olhos. O Capitão América é um homem comum que tem força sobrenatural e agilidade, mas que ainda assim é vulnerável. 

    Mas quem está por trás do Capitão América?

    Steve Rogers era um cara franzino, magricela que queria a todo custo ajudar os Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Ele se alista no Exército, mas é recusado inúmeras vezes pela sua frágil saúde. Então ele se voluntaria como cobaia num teste de um soro que transformaria as pessoas em super-soldados. O teste é um sucesso e ele vira o Capitão América. Mas o cientista que cria a fórmula do soro é assassinado, então o Capitão América é um super-soldado, mas será o único. 

    Ele é colocado num programa de treinamento e depois, recebe sua primeira missão. Com seu conhecimento de batalha e armado com seu indestrutível escudo, fabricado pelas Indústrias Stark, que na época era comandada por Howard Stark, pai de Tony Stark - o Homem de Ferro-,  ele passa a lutar contra o mal.

    O interessante do filme é que ele nos traz uma mensagem: nunca desistir dos nossos sonhos. Nunca desistir dos nossos objetivos. Steve Rogers queria servir ao seu país e mesmo sendo eliminado em cinco exames, ele ainda continuou persistindo e tendo a esperança de que um dia conseguiria chegar lá. E conseguiu.

    O fato do Steve Rogers ter virado  o Capitão América representa toda a voluntariedade, o desejo de lutar pelos EUA, que estava em desvantagem na segunda grande guerra. A Alemanha estava com força total, conquistando território. Inspira-se também em toda a campanha do Tio Sam: EU QUERO VOCÊ PARA O EXÉRCITO DOS ESTADOS UNIDOS!



    Outra coisa interessante no Capitão América é que ele não usa armas, apenas um escudo. Ou seja, até mesmo quando ele está atacando, ele faz isso para se defender. E seus inimigos representam todo esse ideal nazista: Hitler, Caveira Vermelha e Hidra. 

    Uma curiosidade é a primeira edição da revistinha do Capitão América em que ele aparece dando um soco na cara do Hitler. Denota-se a importância desse super-herói como o cara que foi feito para lutar na Segunda Guerra Mundial e para mostrar os ideais americanos na guerra. 



    O filme não tem muita ação, mas o enredo da história é ótimo! Recomendo o filme, é claro. Mas também recomendo as HQs do Capitão América que você pode encontrar na internet disponível para download. Aqui você encontra as edições.







    Resenha: Sonata em Punk Rock


  • Editora: Gutenberg
  • Autora: Babi Dewet
  • Páginas: 300
  • Série: Cidade da Música
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  • Sonata em Punk Rock
    Por que alguém escolheria uma orquestra se pode ter uma banda de rock? Essa sempre foi a dúvida de Valentina Gontcharov. Entre o trabalho como gerente do mercado do bairro e as tarefas de casa, o sonho de viver de música estava, aos poucos, ficando em segundo plano. Até que, ao descobrir que tem ouvido absoluto e ser aceita na Academia Margareth Vilela, o conservatório de música mais famoso do país, a garota tem a chance de seguir uma nova vida na conhecida Cidade da Música, o lugar capaz de realizar todos os seus sonhos. No conservatório, Tim, como prefere ser chamada, terá que superar seus medos e inseguranças e provar a si mesma do que é capaz, mesmo que isso signifique dominar o tão assustador piano e abraçar de vez o seu lado de musicista clássica. Só que, para dificultar ainda mais as coisas, o arrogante e talentoso Kim cruza seu caminho de uma forma que é impossível ignorar. Em um universo completamente diferente do que estava acostumada, repleto de notas, arpejos, partituras, instrumentos e disciplina, Valentina irá mostrar ao certinho Kim que não é só ele que está precisando de um pouco de rock and roll, mas sim toda a Cidade da Música.


    Estou me apaixonando mais e mais a cada nacional que leio. Tenho tido leituras prazerosas e fascinantes, e poder estar em contato com esses autores é ainda mais espetacular. E a resenha que trago hoje é daquelas que faz você implorar por uma continuação. 

    A história é sobre Valentina, ou Tim, como prefere ser chamada, uma garota que ama música, especialmente rock'n' roll, e que deseja estudar no conservatório mais importante do país, a Academia Margareth Vilela. O grande impasse é que Tim e sua mãe não possuem condições financeiras para financiar os estudos na Academia. Eis que, surgido das cinzas, like a fenix, aparece o pai de Tim, que a abandonou há anos atrás. Querendo se redimir ele se oferece para pagar os estudos da filha.
      

    A ajuda do cretino realizaria seu sonho e daria a ela um futuro. E se fosse uma grande musicista, poderia mudar o destino de sua mãe também.

    Chegando ao conservatório, Tim descobre estar fora dos padrões. Nem tudo são flores, há muita diversidade e preconceito para com aqueles que não gostam de música clássica. 

    Mas pensam que isso intimida Tim? Ela é Rock'n'Roll, e não finge ser alguém que não é somente para ser aceita. Ela é sincera, forte e inteligente. Não gostou? Dane-se! Mas todo esse jeito rockeira é compensado quando faz amizades verdadeiras na instituição. E a leitura fica super divertida quando vemos as peripécias de Tim e seus amigos "estranhos".

    A história toma um novo curso quando conhecemos Kim, o pianista mais famoso do conservatório. Um personagem complexo, cheio de dramas familiares e pessoais, que não se apega a nada nem ninguém, apenas a sua música.

    No decorrer da história aprendemos a desvendar algumas características de Kim e compreender seu jeito enigmático. Apesar de ser um deus grego coreano - Oi?! - ele não é exatamente aquele cara apaixonante. Na verdade, ele é bem chato, irritante e muito egocêntrico. Mas Tim, com sua personalidade única, nos faz gostar dele. Ela expõe seu lado 'sociável'. 


    Se não for difícil, não tem esforço. E, se não tiver esforço, ninguém se torna mais do que medíocre.



    Babi Dewet está de parabéns, é o primeiro livro dela que leio, mas sinceramente, não será o último. A história é muito bem escrita, possui uma riqueza nos detalhes. E a Cidade da Música?! Shut up and take my money! Eu quero morar lá *-* *-*

    Leia, leia e leia! Para você, que como eu, ama rock'n'roll e ainda consegue suspirar ouvindo um clássico, ou pra você que adora uma história bem escrita, este livro é feito para você! Para nós ✌









    Animes, Séries e Filmes!

    Olá, Acciers :D

    O blog terá uma nova coluna: Animes, Séries e Filmes ❤



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    Quem me conhece sabe que sou viciada em animes e super-heróis ✌ Por essa razão trago essa coluna para o blog. Um espaço interativo para falar sobre os animes que assisto, bem como séries e filmes.
    Quem me acompanha no instagram sabe que faço a Maratona Marvel, onde assisto numa sequência correta os filmes e seriados dos super-heróis.



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    Vou postar nessa coluna a sequência correta para assistir aos filmes e seriados que falei, bem como um tutorial TOP para assistir paralelamente algumas séries que se entrelaçam em alguns episódios.



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    Curiosidades, readaptações de livros, resenhas, trailers, novidades sobre o mundo cinematográfico. Tudo isso você encontrará no blog Accio Books, então não deixe de seguir o blog e a fanpage


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    Resenha: Como Conquistar o Chefe




  • Editora: Harlequin
  • Autora: Laura Anthony
  • Páginas: 122
  • Coleção: Romances Nova Cultural - Julia
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  • Como Conquistar o Chefe






    "O homem que, pensava eu, era Mike Barr, o carteiro da companhia, é ninguém menos que o novo presidente Rex Michael Barrington III! Como ele se atreve a me cortejar com beijos, sem me contar que é um milionário disfarçado? E se ele me der um sorriso de parar o coração e eu não puder dormir sem sonhar em casar-me com o chefe? Será preciso mais do que um olhar "chega mais" para que eu consiga abrir meu coração para ele de novo. Bem, ao menos, espero que sim..."








    Sophia Shepherd é uma garota de vinte e nove anos, muito bonita, que teve uma infância pobre e uma educação rígida. Sua mãe, Janette, conheceu seu pai com quem achou que seria feliz, mas ele a enganou apenas para levá-la para cama. Quando Janette engravidou ele quis que ela abortasse. Logo mais ela descobriu que ele era um homem casado. 

    Sophia nasceu e foi criada de maneira a acreditar que atração sexual era algo horrível, que apenas deturpava a razão. Que ela devia se casar com alguém rico que lhe assegurasse financeiramente. Assim, Sophia se perdia em devaneios imaginando no dia que se tornaria a Sra. Rex Michael Barrington III.

    Mike Barr era o carteiro da companhia Barrington. Um cara respeitado, amado pelos colegas de trabalho, mas possuía uma espírito aventureiro, desapegado que fazia aumentar os boatos de que era um mulherengo que não se apegava a nada e ninguém. Exatamente o tipo de homem que Sophia queria distância.

    Depois de dez anos na Alemanha cuidando dos negócios da empresa na Europa, Rex Michael Barrington III retorna para casa, mas como não é conhecido por ninguém foi fácil se passar por carteiro da própria empresa que será empossado novo presidente e conhecer os escalões inferiores. Agora ele era Mike Barr.

    Fora uma experiência fantástica, mas nem sempre confortável. Pegara um funcionário roubando e outro vendendo segredos comerciais a um concorrente.

    A história se desenrola quando Mike, sabendo que Sophia sentia uma forte atração por ele, resolve "dar-lhe uma lição". Sabendo que Sophia tenciona casar com alguém que nunca viu, mas apenas por seu dinheiro, ele deseja conquistá-la e provar se ela é uma caça-dotes ou se teria a capacidade de perceber o erro que cometia em ir atrás de um relacionamento por riqueza e não por amor. 

    Mike, o responsável pela correspondência, seria capaz de fazer com que Sophia Shepherd se apaixonasse?

    O que ele não esperava era que muito além de uma atração física ou paixão, esse plano resultou em amor. Michael a amava, e mesmo sabendo que Sophia sentia algo forte por ele não era o bastante para fazê-la desistir da ideia de conquistar um milionário que não conhecia. 

    Mas não a julguem! Sophia é uma mulher doce e sonhadora, que fora influenciada pela mãe, que tinha raiva dos homens depois de ter sido enganada e abandonado pela pai de Sophia. Por isso a necessidade de casar-se com um homem que cuidasse dela. E Mike Barr não era esse homem, ele não poderia oferecer-lhe o que tanto procurava: confiança, honestidade, verdade, estabilidade e responsabilidade. 

    _ Acha que não posso ser esse homem?                                                                                     _ Não, não acho.

    Mas como numa bela história de romance o amor vence. E juntos aprenderão que a riqueza não compra a felicidade, e que o trabalho não compra a segurança. Só o amor e a confiança podem nos dar um pouco de paz.

    Uma história despretensiosa, leitura simples e agradável, feita para as meninas suspirarem. Suas páginas são amareladas e o título do livro já é bem sugestivo.

    Recomendo!