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Resenha: O Monge e o Executivo

  • Editora: Sextante

  • Autor: James C. Hunter
  • Páginas: 143

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    "Você está convidado a se juntar a um grupo que, durante uma semana, vai estudar com um dos maiores especialistas em liderança dos Estados Unidos.
    Leonard Hoffman, um famoso empresário que abandonou sua brilhante carreira para se tornar monge em um mosteiro beneditino, é o personagem central desta envolvente história criada por James C. Hunter para ensinar de forma clara e agradável os princípios fundamentais dos verdadeiros líderes.
    Se você tem dificuldade em fazer com que sua equipe dê o melhor de si no trabalho e gostaria de se relacionar melhor com sua família e seus amigos, vai encontrar neste livro personagens, ideias e discussões que vão abrir um novo horizonte em sua forma de lidar com os outros.
    É impossível ler este livro sem sair transformado. "O Monge e o Executivo" é, sobretudo, uma lição sobre como se tornar uma pessoa melhor."




    John Daily é um executivo de sucesso. Gerente de uma grande empresa, bem casado, com dois filhos. Possui apartamento, casa, dois carros. Mas um dia ele percebe que as coisas mudam. Seus filhos já não o respeitam. Na empresa precisa conter uma tentativa de formação de um sindicato, e no time de beisebol, no qual é treinador, os pais das crianças treinadas passam a se queixar dele. Então, sua esposa, Rachel, o incentiva a conversar com o pastor da comunidade, que o recomenda um retiro num mosteiro - João da Cruz - próximo ao lago Michigan. Assim John Daily parte, a contragosto, para a maior experiência da sua vida.

    Ao chegar, John sabe que um dos maiores executivos dos EUA, Leonardo Hoffman, há muito sumido, se encontrava nesse mosteiro. Sua ansiedade aumentou devido a expectativa de encontrar Len, e esse primeiro encontro acontece de uma forma inesperada. 

    John passaria uma semana no mosteiro, junto com demais líderes, participando das atividades do lugar. E a primeira lição que aprende é, talvez, a mais difícil para nós que vivemos numa sociedade imediatista:

    Ouvir é uma das habilidades mais importantes que um líder pode escolher para desenvolver.

    Quando falamos em ouvir, não é apenas sentar em frente a alguém e deixar que ela descarregue o que tem a dizer, rezando para que a ladainha acabe. Ouvir é saber identificar os sentimentos da pessoa que está nos falando, sentir o que ela está sentindo. Ouvir é ter empatia. 

    Simeão, que a essa altura todos já descobriram ser Len Hoffman, cuja tarefa é guiar o grupo de líderes durante encontros diários, propôs ao grupo que se dividissem em pares e pensassem em uma pessoa que lhes exerceu autoridade. Para isso eles deveriam aprender a diferença entre Poder e Autoridade.

    Poder é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não fazer. Autoridade é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa da sua influência pessoal.

    Deveriam escrever numa folha as qualidades dessa pessoa e somar com as do parceiro. Depois deveriam escolher entre 3 à 5 mais importantes para o desenvolvimento da autoridade com as pessoas. Dentre todas as escolhas, entre elas o amor, foram categorizadas por Simeão como comportamentos, e não sentimentos. E comportamento é escolha, logo eu posso escolher ser amoroso com uma pessoa, mesmo que ela não seja comigo. Ser amoroso com alguém não quer dizer criar afeição, mas tratá-la respeitosamente.

    Outra ideia que Simeão aponta como importante num líder é a servidão. 

    De novo, para liderar você deve servir.

    Um líder deve suprir necessidades, não vontades. Há diferença entre satisfazer vontades e satisfazer necessidades. Servir significa identificar a necessidade e atender a ela. Não significa identificar e satisfazer as vontades das pessoas, ser escravo delas. Os escravos fazem o que os outros querem, os servidores fazem o que os outros precisam. E todos precisam de um ambiente com limites, com padrões estabelecidos e onde haja pessoas responsáveis. Elas podem não querer, mas precisam.

    [...] se não queremos o cônjuge, nos divorciamos, e se não queremos o vovô, praticamos a eutanásia. [...] todos queremos estar envolvidos, mas ninguém quer estar comprometido. 

    Compromisso é provavelmente o comportamento mais importante, comprometer-se com as obrigações assumidas na vida. É ter justificativas plausíveis ou razões coerentes que impeçam você de fazer algo, mas, apesar disso, cumprir sua palavra. Já, para quem não tem compromisso, tudo são desculpas para não fazer o que é preciso.

    Um último conceito debatido no grupo que me chamou a atenção foi a responsabilidade, que pode ser dividida em duas partes: resposta e habilidade. Recebemos os estímulos, que podem ser tanto positivos quanto negativos, mas como seres humanos, temos a habilidade de escolher nossa resposta a esse estímulo. Já os animais, respondem com o instinto.

    Como dizia o filósofo dinamarquês Kierkegaard: "Não tomar uma decisão já é uma decisão".





    Resenha: SEJA FODA!


  • Editora: Buzz
  • Autor: Caio Carneiro
  • Páginas: 205
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    "Aposto que você quer, no final da sua vida, olhar para trás, bater no peito com o coração cheio de felicidade, sem falsa modéstia, com plena convicção e serenidade, e dizer: minha vida foi FODA. Mas calma, encontrar este livro é só o começo. Agora, você precisa levá-lo com você. Com ele, você vai aprender comportamentos e atitudes necessários para conquistar, em todos os aspectos da sua vida, resultados incríveis. Ele vai provocar e inspirar você não só a ter o espírito elevado e sonhar com coisas inimagináveis, mas também se tornar consciente do que precisa fazer para realizar cada um desses sonhos. Vamos juntos?"







    Seja FODA! é um livro de negócios, mas o negócio é o seguinte: Vale para qualquer negócio! 😅

    Falamos tanto em vida pessoal e vida profissional, como se fossem coisas completamente distintas, mas não são. Temos uma vida apenas dividida em áreas, e para obter sucesso devemos buscar o equilíbrio nessas áreas.

    O que Caio Carneiro traz nesse livro, cujo título é super sugestivo e instigante, é um conjunto de convicções, pensamentos, comportamentos, atitudes e ações que ele intitula Nível de Padrões FODA. Ou seja, para você se tornar uma pessoa FODA, você deve adotar uma postura positiva, gerenciando suas expectativas alinhando-as aos seus objetivos. 








    Sucesso é o objetivo que atende às suas expectativas. Significância é você estender o seu sucesso a outras pessoas, fazendo algo positivo neste mundo.










    O mais interessante nesse livro é que ele não se resume a ditar como devemos agir, não se resume a uma "autoajuda", mas Caio nos revela seus próprios percalços. Obstáculos que enfrentou e precisou ressignificar para chegar ao sucesso. E são esses exemplos que devemos nos espelhar, pois de acordo com Caio: "Copiar o que é bonito não é feio" 

    Assim como o fracasso deixa rastros, o sucesso também deixa. Aprender com os erros e acertos de pessoas que já passaram pela estrada que trilhamos ou queremos trilhar é saber valorizá-las. Todos devemos ter mentores, pessoas que nos ajudem a manter a crença de que é possível, por isso cercar-se de histórias de pessoas de sucesso é vital para não se deixar abater quando os dias difíceis chegarem. 

    O fracasso nunca foi e nunca será o oposto de sucesso. O fracasso é apenas uma passagem, é uma etapa do sucesso. O sucesso é 99% fracasso.

    Tudo passa. Os momentos bons passam, os momentos ruins, também. Há uma frase que gosto muito, que é: "Com frequência, as pessoas dizem que os efeitos da motivação não duram. Bom, nem os do banho - é por isso que ele é recomendado todos os dias.". Há uma diferença entre fracasso e desistência. O fracasso é um evento passageiro, parte do caminho de quem deseja alcançar o sucesso. Quando você cai não é algo pelo qual deve sentir vergonha, mas vergonha é cair e não se levantar, a isso chamamos de desistência. Esse é o real oposto do sucesso.

    São páginas e páginas de mentoria, auxílio, puxões de orelha e incentivos. Após essa leitura ressignifiquei grande parte das minhas experiências, aprendi com meus erros e passei a olhar os erros dos outros como lições. Pessoas que antes me "tiravam do sério" por falarem de mim pelas costas ou me caluniarem são meus maiores mestres, e hoje aprendi a ser grata a essas pessoas, por me mostrarem tudo aquilo que não quero me tornar! 💙

    Recomendo essa leitura: 😄(com certeza)   😐(em partes)    😕(não gostei)
    BOA LEITURA ACCIERS 💘📖









    Resenha: Sonata em Punk Rock


  • Editora: Gutenberg
  • Autora: Babi Dewet
  • Páginas: 300
  • Série: Cidade da Música
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  • Sonata em Punk Rock
    Por que alguém escolheria uma orquestra se pode ter uma banda de rock? Essa sempre foi a dúvida de Valentina Gontcharov. Entre o trabalho como gerente do mercado do bairro e as tarefas de casa, o sonho de viver de música estava, aos poucos, ficando em segundo plano. Até que, ao descobrir que tem ouvido absoluto e ser aceita na Academia Margareth Vilela, o conservatório de música mais famoso do país, a garota tem a chance de seguir uma nova vida na conhecida Cidade da Música, o lugar capaz de realizar todos os seus sonhos. No conservatório, Tim, como prefere ser chamada, terá que superar seus medos e inseguranças e provar a si mesma do que é capaz, mesmo que isso signifique dominar o tão assustador piano e abraçar de vez o seu lado de musicista clássica. Só que, para dificultar ainda mais as coisas, o arrogante e talentoso Kim cruza seu caminho de uma forma que é impossível ignorar. Em um universo completamente diferente do que estava acostumada, repleto de notas, arpejos, partituras, instrumentos e disciplina, Valentina irá mostrar ao certinho Kim que não é só ele que está precisando de um pouco de rock and roll, mas sim toda a Cidade da Música.


    Estou me apaixonando mais e mais a cada nacional que leio. Tenho tido leituras prazerosas e fascinantes, e poder estar em contato com esses autores é ainda mais espetacular. E a resenha que trago hoje é daquelas que faz você implorar por uma continuação. 

    A história é sobre Valentina, ou Tim, como prefere ser chamada, uma garota que ama música, especialmente rock'n' roll, e que deseja estudar no conservatório mais importante do país, a Academia Margareth Vilela. O grande impasse é que Tim e sua mãe não possuem condições financeiras para financiar os estudos na Academia. Eis que, surgido das cinzas, like a fenix, aparece o pai de Tim, que a abandonou há anos atrás. Querendo se redimir ele se oferece para pagar os estudos da filha.
      

    A ajuda do cretino realizaria seu sonho e daria a ela um futuro. E se fosse uma grande musicista, poderia mudar o destino de sua mãe também.

    Chegando ao conservatório, Tim descobre estar fora dos padrões. Nem tudo são flores, há muita diversidade e preconceito para com aqueles que não gostam de música clássica. 

    Mas pensam que isso intimida Tim? Ela é Rock'n'Roll, e não finge ser alguém que não é somente para ser aceita. Ela é sincera, forte e inteligente. Não gostou? Dane-se! Mas todo esse jeito rockeira é compensado quando faz amizades verdadeiras na instituição. E a leitura fica super divertida quando vemos as peripécias de Tim e seus amigos "estranhos".

    A história toma um novo curso quando conhecemos Kim, o pianista mais famoso do conservatório. Um personagem complexo, cheio de dramas familiares e pessoais, que não se apega a nada nem ninguém, apenas a sua música.

    No decorrer da história aprendemos a desvendar algumas características de Kim e compreender seu jeito enigmático. Apesar de ser um deus grego coreano - Oi?! - ele não é exatamente aquele cara apaixonante. Na verdade, ele é bem chato, irritante e muito egocêntrico. Mas Tim, com sua personalidade única, nos faz gostar dele. Ela expõe seu lado 'sociável'. 


    Se não for difícil, não tem esforço. E, se não tiver esforço, ninguém se torna mais do que medíocre.



    Babi Dewet está de parabéns, é o primeiro livro dela que leio, mas sinceramente, não será o último. A história é muito bem escrita, possui uma riqueza nos detalhes. E a Cidade da Música?! Shut up and take my money! Eu quero morar lá *-* *-*

    Leia, leia e leia! Para você, que como eu, ama rock'n'roll e ainda consegue suspirar ouvindo um clássico, ou pra você que adora uma história bem escrita, este livro é feito para você! Para nós ✌









    Resenha: Como Conquistar o Chefe




  • Editora: Harlequin
  • Autora: Laura Anthony
  • Páginas: 122
  • Coleção: Romances Nova Cultural - Julia
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  • Como Conquistar o Chefe






    "O homem que, pensava eu, era Mike Barr, o carteiro da companhia, é ninguém menos que o novo presidente Rex Michael Barrington III! Como ele se atreve a me cortejar com beijos, sem me contar que é um milionário disfarçado? E se ele me der um sorriso de parar o coração e eu não puder dormir sem sonhar em casar-me com o chefe? Será preciso mais do que um olhar "chega mais" para que eu consiga abrir meu coração para ele de novo. Bem, ao menos, espero que sim..."








    Sophia Shepherd é uma garota de vinte e nove anos, muito bonita, que teve uma infância pobre e uma educação rígida. Sua mãe, Janette, conheceu seu pai com quem achou que seria feliz, mas ele a enganou apenas para levá-la para cama. Quando Janette engravidou ele quis que ela abortasse. Logo mais ela descobriu que ele era um homem casado. 

    Sophia nasceu e foi criada de maneira a acreditar que atração sexual era algo horrível, que apenas deturpava a razão. Que ela devia se casar com alguém rico que lhe assegurasse financeiramente. Assim, Sophia se perdia em devaneios imaginando no dia que se tornaria a Sra. Rex Michael Barrington III.

    Mike Barr era o carteiro da companhia Barrington. Um cara respeitado, amado pelos colegas de trabalho, mas possuía uma espírito aventureiro, desapegado que fazia aumentar os boatos de que era um mulherengo que não se apegava a nada e ninguém. Exatamente o tipo de homem que Sophia queria distância.

    Depois de dez anos na Alemanha cuidando dos negócios da empresa na Europa, Rex Michael Barrington III retorna para casa, mas como não é conhecido por ninguém foi fácil se passar por carteiro da própria empresa que será empossado novo presidente e conhecer os escalões inferiores. Agora ele era Mike Barr.

    Fora uma experiência fantástica, mas nem sempre confortável. Pegara um funcionário roubando e outro vendendo segredos comerciais a um concorrente.

    A história se desenrola quando Mike, sabendo que Sophia sentia uma forte atração por ele, resolve "dar-lhe uma lição". Sabendo que Sophia tenciona casar com alguém que nunca viu, mas apenas por seu dinheiro, ele deseja conquistá-la e provar se ela é uma caça-dotes ou se teria a capacidade de perceber o erro que cometia em ir atrás de um relacionamento por riqueza e não por amor. 

    Mike, o responsável pela correspondência, seria capaz de fazer com que Sophia Shepherd se apaixonasse?

    O que ele não esperava era que muito além de uma atração física ou paixão, esse plano resultou em amor. Michael a amava, e mesmo sabendo que Sophia sentia algo forte por ele não era o bastante para fazê-la desistir da ideia de conquistar um milionário que não conhecia. 

    Mas não a julguem! Sophia é uma mulher doce e sonhadora, que fora influenciada pela mãe, que tinha raiva dos homens depois de ter sido enganada e abandonado pela pai de Sophia. Por isso a necessidade de casar-se com um homem que cuidasse dela. E Mike Barr não era esse homem, ele não poderia oferecer-lhe o que tanto procurava: confiança, honestidade, verdade, estabilidade e responsabilidade. 

    _ Acha que não posso ser esse homem?                                                                                     _ Não, não acho.

    Mas como numa bela história de romance o amor vence. E juntos aprenderão que a riqueza não compra a felicidade, e que o trabalho não compra a segurança. Só o amor e a confiança podem nos dar um pouco de paz.

    Uma história despretensiosa, leitura simples e agradável, feita para as meninas suspirarem. Suas páginas são amareladas e o título do livro já é bem sugestivo.

    Recomendo!

    Resenha: O que toda mulher inteligente deve saber

  • Editora: Sextante
  • Autores: Steven Carter & Julia Sokol
  • Páginas: 124
  • Titulo Original: What Smart Women Know
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    As mulheres inteligentes sabem que existem duas maneiras de aprender a lidar com os homens - uma fácil e outra difícil. O problema é que a maioria das mulheres se tornam inteligentes da segunda forma, passando por experiências que deixam cicatrizes, mágoas e insegurança. Baseados em histórias de pessoas que, como nós, já investiram em relacionamentos que não deram certo, perderam noites chorando e esperando telefonemas que nunca aconteceram, eles dão valiosas dicas para evitarmos os mesmo erros novamente. Qualquer mulher que tenha se apaixonado pelo menos uma vez na vida vai se reconhecer nessas histórias, rir de si mesma e descobrir que o amor verdadeiro é muito mais do que coração disparado e pernas bambas. Com a ajuda deste livro, você vai aprender também:
    • Os 11 mandamentos da mulher inteligente
    • Como distinguir os homens certos dos errados
    • Quando acreditar no que ele diz e quando cair fora
    • Como identificar um homem potencialmente violento
    • Como lidar com uma separação
    O que toda mulher inteligente deve saber vai ajudar você a escolher relacionamentos que lhe permitam crescer e sobretudo tornar-se a pessoa mais importante de sua própria vida.


    Quando comecei a ler esse livro pensei "Ah! Tudo o que toda mulher já sabe". Ok, mas então por que sofremos tanto em relacionamentos ou com o término deles? Porque aprendemos a lidar do jeito difícil. Ouvi e li diversas críticas, mas o livro não é nada mal. O meu exemplar está repleto de post-its. 

    O livro mostra, através de histórias de mulheres que tiveram relações conturbadas, a nos valorizarmos mais. E apesar de ser tudo tão óbvio amadureci com essa leitura. Fazendo o tipo "vou te infernizar por que sou infantil mas não admito e você tem que me engolir" eu criava tempestade em copo d'água. Mas depois de ler algumas citações, pensamentos comecei a tomar mais cuidado com minhas ações no meu relacionamento.

     Uma mulher inteligente sabe que ser inteligente significa deixar sua inteligência controlar suas emoções, e não o inverso.

    E é justamente isso que o livro quer que entendamos. Ele não é um manual para nos privar do que somos e de como agimos, entretanto nos faz ter consciência de nossas ações automáticas. Quando um relacionamento não vai bem, e esse relacionamento pode ser consigo mesma, temos que voltar para o nosso comportamento e avaliar "O que eu fiz? O que eu posso fazer?"

    A única pessoa que você é totalmente compatível é você mesma.

    Lidar com outra pessoa não é tarefa fácil, sempre haverá discussões. E o que devemos saber é que somos especiais, com ou sem um homem em nossas vidas. E que um relacionamento deve ser algo prazeroso, divertido e que te ajude a amadurecer e crescer. 


    Experiência é o que você obtém quando não obtém o que quer.

    Diante de tantas histórias apresentadas no livro e que são tão previsíveis, algumas comuns a nossas próprias histórias, devemos ficar com as experiências. Pois são com elas que aprendemos a lidar com tudo o que nos cerca, e em especial, os homens. 

    Recomendo a leitura, tem o perfil de autoajuda, mas não é uma leitura chata. 

    Resenha: Não se apega, não

  • Editora: Intrínseca
  • Autora: Isabela Feitas
  • Páginas: 158
  • Titulo Original: Não se apega, não
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  • Não Se Apega, NãoDesapegar: remover da sua vida tudo que torne o seu coração mais pesado. Loucos são os que mantêm relacionamentos ruins por medo da solidão. Qual é o problema de ficar sozinha? Que me desculpe o criador da frase “você deve encontrar a metade da sua laranja”. Calma lá, amigo. Eu nem gosto de laranja. O amor vem pros distraídos.

    Tudo começa com um ponto-final: a decisão de terminar um namoro de dois anos com Gustavo, o namorado dos sonhos de toda garota. As amigas acharam que Isabela tinha enlouquecido, porque, afinal de contas, eles formavam um casal PER-FEI-TO! Mas por trás das aparências existia uma menina infeliz, disposta a assumir as consequências pela decisão de ficar sozinha. Estava na hora de resgatar o amor-próprio, a autoconfiança e entrar em contato com seus próprios desejos.

    Parece fácil, mas atrapalhada do jeito que é, Isabela precisa primeiro lidar com o assédio de um primo gostosão, das tentações da balada e, principalmente, entender que o príncipe encantado é artigo em falta no mercado.

    Eu preciso não precisar de nada

    O livro narra os percalços vividos por sua personagem para encarar a vida e não se apegar ao que não presta, ainda assim, preservando seu lado romântico.
     Se você se apega muito ao passado, está destinado a revivê-lo todos os dias.

    Isabela, uma garota de 22 anos, termina um namoro de 2 anos com o cara que era considerado "o príncipe", mas que estava longe de ser um bom namorado. Depois de passar por julgamentos por terminar um namoro "perfeito", Isabela começa a questionar os motivos que a levaram a insistir num namoro - que para os outros era maravilhoso -, mas para ela era algo infeliz. 

    Mas não posso aceitar  ideia de total dependência de um namorado; eu preciso aprender a viver sem estar com alguém ao meu lado

    Uma leitura que nos faz questionar: "Até que ponto precisamos de uma pessoa para nos sentirmos felizes?", "Até que ponto estamos dispostos a aceitar qualquer um só para ter uma pessoa, mas não um amor?" 

    Querido cupido, desejo que você morra atingido pela própria flecha.

    Essas reflexões acerca do texto e do tema, o amor, vieram como um tapa na cara desta blogueira que vos escreve. Afinal de contas, ser solteira é algo tão ruim? Sustentamos uma máscara de "olhe, sou autossuficiente", mas a verdade é que estamos olhando para os lados a procura de algum par de olhos brilhantes em nossa direção. 

    Eu não preciso ser a "única" de ninguém. Preciso ser a única de mim!

    Ao avançar na leitura vamos nos defrontando com situações e encorajamentos que nos motivam a ser quem somos, ter paciência e nos curtir. Sim, porque para amar alguém precisamos nos amar/curtir primeiro. 

    O livro não revela uma fórmula mágica para superar conflitos amorosos, nada disso. Pelo contrário, motiva-nos a aprender com os erros e burradas. 

    Precisamos de decepções para amadurecer.

      Recomendo a leitura, muitíssimo. A capa é super fofa, e o texto é de fácil compreensão. Isabela usa de uma linguagem coloquial, como se estivesse conversando pessoalmente conosco. Indicado#



    Resenha: Conspiracy 365 - Janeiro

    • Editora: Fundamento
    • Autora: Gabrielle Lord
    • Páginas: 141
    • Titulo Original: Conspiracy 365 - January
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    Janeiro
    Callum Ormond ficou aterrorizado ao ouvir, na rua, tais palavras de um homem desconhecido. O aviso significava que a doença que matou seu pai não tinha sido mera fatalidade? O alerta estaria ligado à carta que o garoto havia recebido do pai na qual dizia ter feito uma grande descoberta que mudaria a História e os rumos de sua família? Teria algo a ver com o desenho que viera junto?

    O jovem, porém, não teve tempo para refletir. De repente, coisas estranhas começaram a acontecer: no ano-novo, o barco em que Callum saiu para dar um passeio quase afundou no mar. A casa onde vivia com a mãe e a irmã foi invadida. Depois veio o sequestro. Tudo o que os bandidos queriam era uma resposta - o que o garoto sabia sobre a Singularidade Ormond?

    Do dia para a noite, Callum viu sua rotina se transformar em uma caçada, em que ele era o alvo de pessoas perigosas, capazes de tudo para obter informações sobre o segredo. Enquanto lutava para se manter vivo, o garoto tentava, com a ajuda das pistas deixadas por seu pai, descobrir o que é a Singularidade... Um enigma? Uma maldição? Ou uma sentença de morte?

    Siga cada movimento de Callum nessa jornada - em que um passo em falso pode também ser o último. Não perca Janeiro, o início de uma trama cheia de ação, suspense e mistério.

    Não pisque! Não se esqueça de respirar!

    "Fique longe deles, Callum. Eles mataram seu pai. A Singularidade Ormond... Esconda-se pelos próximos 365 dias!

    Callum Ormond é um jovem de 15 anos que acaba de perder o pai para uma doença misteriosa, aparentemente causada por um vírus. Ainda estudando, mas também tendo que trabalhar para manter a família – sua irmã e mãe –, ele se vê dentro de um mistério ainda maior quando é abordado por um suposto louco na rua, dizendo que seu pai fora morto e mencionando a Singularidade Ormond. Além disso, ele é avisado: “Esconda-se pelos próximos 365 dias!”.

    A princípio, Callum não leva nada disso a sério, mas quando fatalidades começam a ocorrer com ele, pondo sua vida e a de seus familiares em risco, passa a repensar se aquele homem não tinha razão. E a trama começa a ficar ainda mais misteriosa quando seu tio, irmão gêmeo de seu falecido pai, parece querer esconder pistas que podem levar à solução de tudo. Preciso confessar, não gostei do homem desde o princípio. Tentando resolver a situação, o protagonista começa a ser perseguido por pessoas perigosas, de diferentes grupos.

    Não posso falar muito mais do que isso, pois o livro é curto (só 141 páginas) e possui muitos outros volumes – são 12 livros no total, todos já publicados pela Editora Fundamento, e ainda há cerca de 5 livros que contam os momentos após os 365 dias (o que faz supormos que Callum conseguirá sobreviver a este período, o que não quer dizer que não haverá surpresas). Narrado em 1ª pessoa, está disposto na forma de um diário, no qual os capítulos são os dias do mês de janeiro, e os capítulos são subdivididos em horários nos quais algo relevante acontece.

    A história em si traz cada vez mais elementos surpreendentes e misteriosos, que fazem a tensão aumentar, especialmente no final deste volume, e não são solucionados nestas páginas. Logo mais publicarei a resenha de Fevereiro, já lido. 





    Resenha: As Brumas de Avalon - A Senhora da Magia

    • Editora: Imago
    • Autora: Marion Zimmer Bradley
    • Páginas: 248
    • Titulo Original: Mistress of Magic
    • Nota: 
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    A Senhora Da Magia

    Sinopse:
    Neste enorme e emocionante romance, a lenda do rei Artur é contada pela primeira vez através das vidas, das visões e da percepção das mulheres que nela tiveram um papel central. Igraine, Viviane, Guinevere, Morgana. Elas revelam, com as suas vidas e sentimentos,a lenda de Artur, como se fosse nova de, ao mesmo tempo, levam o leitor a integrar-se na história, de maneira natural e profunda. Assim, esta obra proporciona uma narrativa soberba de uma lenda, e a recriação dessa lenda, bem como a brilhante contribuição para a literatura do ciclo arturiano.





    Escrito em 1979 pela americana Marion Zimmer Bradley é uma obra que retrata a história do Rei Arthur, porém do ponto de vista das mulheres da época, e não dos personagens que tradicionalmente são os protagonistas.
    Bradley nasceu em Albany, Nova Iorque, na década de 30. Esse foi o período da quebra da bolsa, então seus pais não tinham recursos para poder oferecer uma educação de qualidade. Trabalhou desde muito pequena como garçonete e faxineira, sua paixão pela escrita teve início no seu aniversário de 16 anos, quando ganhou de presente da sua família uma antiga máquina de escrever. Para manter sua família teve que se tornar uma escritora de sucesso fácil, escrevendo contos de sexo e sensacionalismo para revistas da época, chegando a se associar a um grupo de ativistas lésbicas, o Daughters of Bilitis.
    Ao escrever As Brumas de Avalon Bradley atingiu o reconhecimento mundial, sendo uma das autoras mais lidas do mundo. Escreveu depois alguns livros seguindo o mesmo estilo literário, porém nenhum fez tanto sucesso como As Brumas de Avalon.
    O primeiro livro da séria retrata, principalmente, as sub-tramas de Viviane, Igraine e Morgana.
    Viviane é a Senhora de Avalon, uma ilha onde é pregada a religião Celta que muitas vezes no decorrer do livro entra em conflito com o cristianismo. Avalon é tratado como um mundo perdido, onde só se entra se você souber o caminho ou estiver acompanhado de quem sabe, sendo impossível encontrar por vontade própria. É vista como sendo a própria encarnação da deusa mãe, embora seu corpo seja pequeno e frágil, utiliza-se da magia para impor sua presença assim respeitada por todos.
    Igraine é irmã de Viviane. Foi entregue em casamento para o Duque da Cornualha contra a sua vontade. O livro começa retratando o seu casamento. Ela é espancada e humilhada pelo seu marido durante algum tempo, porém, acaba traindo-o com o futuro rei e, no fim das contas, acaba se tornando uma rainha.
    Mostra-se no começo da história sendo uma personagem muito incerta sobre qual religião deve acreditar e como se deve comportar, pois seu marido mais velho é católico e ela é descendente de Avalon. Mesmo não sendo criada como discípula em Avalon, chega a utilizar da magia do seu povo, mas depois acaba se tornando uma cristã e após a morte de seu segundo marido, acaba por viver em um convento.
    O Duque, no começo, respeita as opções da mulher, mas no decorrer da história essa atitude muda após uma espécie de assembléia para a escolha do novo grande-Rei. Igraine conhece Uther Pedragon, um jovem guerreiro que sobre influencias de Viviane e de Merlin acaba de apaixonando por Igraine. Morgana, também muito apresentada como Morgana das Fadas, é filha de Igraine e o velho Duque. É criada por Viviane na ilha de Avalon.
    O final do livro se concentra em Morgana, a qual se torna sacerdotisa da deusa mãe e serve a Igraine. Entrega a sua virgindade em um ritual onde o novo rei deve fazer o casamento com a terra, mas o que ela não sabia é que o novo rei é o seu irmão.
    Revoltada com Viviane o livro termina com Morgana deixando a ilha de Avalon, depois de acabar recebendo conselho do povo das fadas, em um outro mundo que acaba indo por acaso.
    Muito interessante o modo que é contada a história, estamos acostumados a sempre ler fatos históricos, sejam eles fictícios ou não, pelo ponto de vista masculino. Na realidade existem poucas histórias que o protagonista é uma mulher. Essa mudança de perspectiva nos dá uma nova idéia de como os fatos ocorreram, existem várias sub-tramas que envolvem a história original do livro.
    Os homens da história são os que fazem parte das atitudes que irão definir o rumo da história, mas isso é posto de uma forma tão tênue e discreta que parece que as mulheres conduzem as decisões masculinas, e não o tradicional de se ter as mulheres como apenas um apoio para a história principal, a que realmente interessa.
    Retratando praticamente todas as incertezas e medos femininos, Bradley conseguiu escrever uma história nova, baseada em uma história bem antiga. Recheado de conflitos de religiões e de opiniões adversas é um livro bem agradável, não é um livro fastfood, é necessário tempo para interpretar cada página. Recomendo a leitura não só pela história que é fascinante, mas também pelo estilo peculiar.